sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Livros imperdíveis.


Quantos escritores cabem no livro de C. S. Lewis?
Durante as décadas de 1970 e 1980, a relevância de C. S. Lewis como pensador perdeu um pouco de sua robustez. Essa tendência pode ser, em parte, creditada à apologia que ele fazia ao cristianismo, malvista pelos acadêmicos avessos à subjetividade da fé.
Entretanto, a redescoberta recente do escritor e o recrudescimento da força de sua obra permitiram a muitos estudiosos conhecer melhor o arcabouço de sua literatura e do conjunto de suas idéias.

G. K. Chesterton, George MacDonald, Shakespeare, Agostinho, Samuel Johnson, Edmund Spencer, Aristóteles e John Milton são alguns dos nomes que influenciaram Lewis, tornando-se não apenas objeto de sua admiração, como também de suas pesquisas e de seus exercícios dialéticos.
A biblioteca de C. S. Lewis é o resultado do esforço de James Stuart Bell e Anthony Palmer Dawson em compilar todas essas influências e elucidar o papel de cada autor na obra singular do escritor britânico. Revelador e elucidativo, o livro recompõe o mosaico sobre o qual Lewis lançou os fundamentos de sua filosofia, e mesmo de sua fé.

A originalidade de seu pensamento, o incomparável progresso de sua lógica e a criatividade de suas idéias são como um banquete para famintos.
Russell Shedd

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